Viaje com as séries #104 - The 100

>>  segunda-feira, 14 de abril de 2014

Uma mistura de Jogos Vorazes e Lost, foi assim que a Lu definiu a série The 100 para mim e que me convenceu a assistir ao piloto o quanto antes. A estreia ocorreu em 19 de março e parece ter empolgado o público norte-americano, já que a audiência bateu recordes para a CW. O episódio foi visto por 2,7 milhões de espectadores, a maior audiência da mid-season do canal desde 2010. No entanto, a notícia ruim é que a audiência vem caindo aos montes no decorrer dos outros episódios. Será que ela se salva?


Assisti apenas o piloto até agora – semana passada quase não vi nada de série e fiquei na tremedeira, sem falar que acumulou tudo. Gostei do que vi na estreia, tem ação, suspense, ficção-científica, é uma distopia e tem até espaço para romance.  
A série se passa 97 anos após uma guerra nuclear devastadora que impossibilitou que os humanos voltassem a viver na Terra por 100 anos, devido à radioatividade. Os sobreviventes, que foram poucos, chegaram a um número alto depois de todo esse tempo e a “Ark” já não tem mais condições de sustentar todo mundo. Por isso, poder voltar para a Terra salvaria as pessoas, já que a única solução do momento seria matar uns, para que outros sobrevivessem. Por conta disso, a maioria dos crimes é punível com a morte.
Como precisam mais do que nunca testar a sobrevivência na Terra, as pessoas do comando enviam 100 jovens deliquentes dispensáveis para serem cobaias. Claro que nada acontece como o planejado e a nave não os deixa onde deveria – um lugar com comida e recursos para os manterem vivos -, alguns morrem na chegada, outros querem tomar o controle e todos só querem sobreviver. À primeira vista a Terra é segura, habitável, saudável. Mas ao explorar o terreno, alguns dos 100 percebem que aquilo é apenas uma ilusão. Bichos com duas cabeças, plantas que brilham no escuro e monstros aquáticos foram apenas algumas das coisas esquisitas que eles encontraram no local.

"Voltamos, vadias"

Como em qualquer lugar, os mais fortes tendem a querer estar no comando, o que dificulta a vida dos mais fracos ou que só querem ficar na sua, quietos. O problema é que um dos jovens é filho do “presidente” da Ark, que os mandou para lá e o pessoal não esquece de nada, quer vingança. Outro personagem, que teve a irmã punida porque não se pode ter mais de um filho, não quer que o pessoal da Ark venha para a Terra. Ele tenta convencer a todos que tirem os rastreadores, uma pulseira que manda os sinais vitais para a nave, para que pensem que todos morreram e que não é seguro ainda voltar.


Porém, pelo que eu - e quem assistiu – pude perceber, eles precisarão de ajuda para combater o que quer que já viva naquele lugar. Eles não são amistosos, cordiais ou bons em receptividade. Não mesmo!
Eu adorei o piloto, senti um misto de emoções e levei uns sustos, fiquei curiosa, querendo saber mais e mais, conhecer a motivação daquelas pessoas, suas personalidades, quais seus crimes. Uma pena que a audiência tenha caído, porque penso que ela não esteja conseguindo seguir o caminho desejado pelo pessoal ou que tenha se perdido na proposta. Espero que não e pretendo assistir aos outros episódios em breve. Vocês já assistiram, gostaram?


Ah, para quem tem MTV, a emissora exibirá a série no Brasil ainda em 2014, mas sem data definida. Na série também se encontram muitos rostos conhecidos de quem gosta e acompanha as produções televisivas: Desmond, de Lost, um ator de Grey's Anatomy, outra que já passou por muitas, em especial The Vampire Diaries, e até um ator que esteve em Suburgatory.

Informações gerais
  • Gênero: Pós-apocalíptico;
  • Duração: 42 minutos;
  • Criadores: Jason Rothenberg e Kass Morgan (autora do livro que deu origem à série e que será lançado no Brasil em breve);
  • Elenco: Eliza Taylor, Henry Ian Cusick (brotha), Paige Turco, Kelly Hu, Isaiah Washington, Marie Avgeropoulos, Bobby Morley, Thomas McDonnel, entre outros.



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