Viagem Literária: Coroa Cruel

AVEYARD, Victoria. Coroa Cruel. São Paulo: Editora Seguinte, 2016. 230p. (Red Queen, v. 1.5). Título original: Cruel Crown.

“A única pessoa na minha cabeça sou eu. A única pessoa que não mudou é você. Você ainda é a menininha numa sala empoeirada, esquecida, indesejada, deslocada. Você é a rainha de tudo, mãe de um filho lindo, esposa de um rei amoroso e ainda assim não consegue ter forças para sorrir” p.63.

Eu não gostei tanto de A rainha vermelha como a grande maioria, pelo menos pelas resenhas que vi na blogosfera. Mesmo assim achei a história interessante e pretendo continuar lendo, ah vocês sabem, não abandono nada rs. Esse livro antecede o segundo da série, é formado por dois contos: Canção da rainha e Cicatrizes de aço. Confiram o que achei de Coroa Cruel da Victoria Aveyard.

Canção da rainha

Coriane Jacos era uma prateada comum, de um casa falida e esquecida. Seu pai vivia tentando restaurar a glória da família, mas sem sucesso. Sua vida sem graça era cheia de regras e limitações, mas tinha o amado irmão, Julian, ao seu lado. Depois da morte do tio, o pai assume os negócios e a família se muda para a capital. Lá ela conhece Tiberius VI, o príncipe herdeiro. Uma menina fraca que desperta o interesse do príncipe, família invejosas dizem que por ser uma “cantora”, ela enfeitiçou Tiberius. Cheia de inimigos, Coriane se torna a primeira esposa do Rei, e dá a luz ao príncipe herdeiro Cal. Pesadelos e alucinações, deixam a rainha sempre desesperada, tentando sobreviver as intrigas da corte.

Cicatrizes de aço

Sob o olhar de Diana Farley, uma das líderes dos rebeldes vermelhos, vamos conhecer a Guarda Escarlate. Através de códigos e missões perigosos, Farley acaba conhecendo Barrow, um soldado rebelde com poderes especiais. Quando os rebeldes expandem suas atividades para Norta, seu caminho cruza com o de Mare Barrow, e tudo começa a mudar.

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Depois de ler A rainha vermelha, fiquei curiosa para conhecer a história da Coriane, a mãe de Cal. Por tudo o que falaram dela e por ser irmã de Julian, um ótimo personagem. Esse livro junta dois contos e tem um bônus, os primeiros capítulos do próximo livro, Espada de vidro. Li apenas um capítulo, fiquei curiosa, e parece que promete. A série tem pontos positivos e negativos, a história prende e deixa o leitor curioso, por outro lado, acho que a autora fez uma salada de frutas com várias distopias/fantasias conhecidas. Mas vamos aos contos.

Gostei mais de A canção da rainha. Coriane é uma personagem fofa, dessas que envolve o leitor logo no início. Uma moça simples e de bom coração que conquista, contra todas as hipóteses, o coração do príncipe herdeiro. Com isso, ganha muitos inimigos. Apesar da história ser interessante, não foi bem desenvolvida. Não investem nas cenas entre o casal, nem da para entender porque ele a pediu em casamento do nada, falta romance e química entre eles. E o final foi muito corrido, você quer saber porque ela teve aquele fim, porque não lutou, não contou nada ao rei nem ao irmão, e não tem nada.

Já Cicatrizes de aço é muito lento e enrolado. Páginas e páginas de mensagens entre os rebeldes que não acrescentam nada. Aí depois de você quase morrer de tédio, aparece o irmão da Mare e as coisas melhoram. O final foi melhor, foi muito bom conhecer Shade e ver como Mare encontra a guarda.

Eu devia tomar vergonha e nem ler mais esses contos interligados, é raridade eu gostar de algum rs. O livro serviu para me deixar curiosa com o próximo volume, tenho esperanças de que vai ser melhor do que o primeiro. Quem leu me conte o que achou!

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Série Red Queen da Victoria Aveyard

In: http://victoriaaveyard.com