Tudo passa

>>  segunda-feira, 23 de maio de 2011


Todo mundo já teve um Nate Taylor na vida. Aquele carinha que te faz acordar e dizer: “Opalá! É a última vez que eu passo por isso”. Nem sempre é verdade, mas, nessas horas, seria ótimo se tudo fosse tão simples quanto a frase “a fila anda”. Anda pra quem, né? Quem tem olhos pra fila quando aquele bofe, que você aprendeu a chamar de seu, acabou de partir?
Penny, de Lonely Hearts Club, fez do retalho velho uma bela peça customizada, que serviu não só pra ela, mas para todas as garotas, que estavam na mesma situação. Ok, quem já passou por isso, sabe que demora, a catraca emperra, mas a fila anda sim. Mas, se você tá ainda na primeira fase e quer perder o gato pra entrar pro clube da Penny, fizemos uma listinha básica que pode ajudar. Já adianto que o produto não tem garantia e nem sempre serve para todo mundo.
- No primeiro encontro, fale da sua vontade de ter filhos e de como acha que ele seria um ótimo pai.
- Depois do segundo encontro, conte para todas as amigas que está namorando e, de preferência, peça a elas pra deixarem recados no orkut falando de como vocês formam um belo casal.
- Depois de uma semana juntos, diga que quer discutir a relação, só para saber “para onde ela vai”.
- Aproveite todas as situações para tirar fotos com ele e coloque no facebook, com frases beeem apaixonadas.
- Depois de algumas semanas, no caso dele morar sozinho, se ofereça para organizar a casa e leve as roupas para lavar.
- Quando completar um mês de rolo compre um presente bem caro de aniversário de namoro, coloque em uma embalagem cheia de laços e frufrus, e mande entregar no trabalho dele.
- Na primeira briga, vá até o twitter e deixe váaarias (in?)diretas para que toooodos entendam  que ele é um canalha.
Meninos, não fiquem aí com síndrome de Ney Matogrosso, feito um pavão misterioso, nessa cauda aberta em leque. Essa lista serve pra vocês também!
Por fim, não se esqueçam do conselho da Penny e jamais abandonem as amigas por causa de um bofe. Afinal, passam os rolos, os casinhos, os namorados e ficam as amigas. E mesmo quando não passam os namorados... passam as fases ruins, as dúvidas, as suspeitas, as brigas. Nessas horas, são elas que nos atendem a qualquer momento. São elas que carregam aquele discurso sempre otimista de Nelson Ned de que “tudo passa, tudo passará”.

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