O risco - Rachel Van Dyken

>>  quinta-feira, 29 de outubro de 2015

DYKEN, Rachel Van. O risco. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2015. 292p. (The Bet, v.3). Título original: The dare.

“- A senhora está sendo acusada de sequestrar um senador dos Estados Unidos. Como se declara?
Vovó Nadine deu um sorrisinho. Amadores. Ela piscou para o agente do FBI e respondeu, atrevida:
- Ora, culpada, é claro.” p.13

A trilogia The dare devia ter sido lançada como chick-lit desde o primeiro livro, os livros são muito divertidos, mas se você lê esperando um simples romance NA – que é o que a capa e a sinopse dão a entender - pode acabar se decepcionando. E hoje conto para vocês o que achei do final da trilogia em O risco da Rachel Van Dyken.

Não contém spoilers sobre os volumes anteriores da trilogia.

Beth Lynn, 30, é uma química de sucesso, porém sua vida pessoal é inexistente. Na adolescência foi humilhada pelo rapaz popular de quem gostava, e nunca se recuperou realmente. Apesar de ser uma mulher bonita e inteligente, sempre se viu como um patinho feio, sobra inteligência e falta autoestima. Nunca namorou, ainda era virgem, e quando pensava no futuro se via como uma solteirona cheia de gatos. Ela não corria riscos, preferia ficar sozinha.

Por tudo isso, qual não é seu susto ao acordar na manhã seguinte ao casamento da irmã, nua, em um quarto de hotel, com um Deus grego ao lado. Só consegue pensar nele como O Thor, mas ela conhece bem aquele homem. Como ela pode dormir com tudo aquilo e não se lembrar de nada?

O senador Jace Brevik também não se lembra de muita coisa da noite anterior, só se lembra de ter ajudado Vovó Nadine em mais um de seus muitos planos. Não está tão preocupado em acordar com uma bela mulher ao seu lado. Porém, quando percebe que o hotel está cheio de fotógrafos e que um encontro casual pode acabar com sua carreira, fica desesperado. Jace nunca se recuperou após ter o coração partido pela ex noiva e quer distancia das mulheres.

“- Ele sabia de tudo, não sabia? – O agente deu um sorriso convencido.
- Ah, Gus, você está começando a me conhecer bem demais.
- A senhora enganou seus netos e deu um jeito de convencer um juiz a mentir para o próprio filho. Vocês dois deviam estar desesperados.
- O desejo de ter um bisneto é forte nas avós, e parece que nos avôs também. Basta perguntar ao Sr. Brevik e à sua linda esposa.” p.204

Porém, é claro, Vovó Nadine tem ideias diferentes. Ela os convence que a melhor solução para fugir da imprensa é passar seis dias em um resort no Havaí, férias em família. Beth quer aproveitar todos os momentos ao lado do seu “príncipe encantado”, mesmo sabendo que será passageiro. Jace não quer lidar com a atração entre eles, afinal ele sabe que após esses dias cada um irá seguir o seu caminho, a última coisa que quer é partir coração dela. O que eles não sabiam, é que tudo já estava muito bem planejado.

“Ferrado. Quando a única saída é a morte. Ver também: Vovó Nadine”. p.203

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Foi o que mais me divertiu dos três livros, talvez por aqui eu já conhecia bem a Vovó Nadine e estava preparada para todas as confusões que ela iria aprontar rs. E também porque gostei muito do casal, Beth é uma fofa e Jace merecia muito ser feliz. No livro anterior fiquei implicando com o mocinho, não gostava dele. No primeiro achei a mocinha muito besta, enfim, esse foi meu preferido da trilogia.

O enredo é maluco como sempre, como eu disse, está mais para chick-lit do que qualquer outro gênero. Vovó faz com que eles viajem para o Havaí e arruma confusão o tempo todo, ideias para que os dois descubram que se amam e fiquem juntos para sempre. Ao mesmo tempo, cada capítulo começa com um diálogo entre a Vovó e um agente do FBI, investigando o desaparecimento do senador, e eu gargalhava com o interrogatório. Pobre agente, não tinha chance nenhuma. Umas das melhores personagens de comédia essa avó, os casais são meros coadjuvantes rs.

Achei linda a história dos dois, eles se conheceram por um breve período na adolescência, mas acabaram se desencontrando. Os dois ainda lembravam daquela noite, mas nunca mais se reencontraram, até agora. Beth é uma fofa, mas tem sérios problemas de autoestima, as vezes queria dar uns tabefes nela. Depois dela descrever Jace como “Thor” passei o resto do livro suspirando por ele hehe, ele é um cara interessante, porém as magoas do passado e tudo o que envolve sua carreira pública o faz ser muito resguardado.

A trilogia é toda bem fofinha, cenas hilárias alternadas com cenas hots entre os casais. É um estilo leve, divertido, bom para passar o tempo. Para quem curte o gênero, divirta-se! Quem já leu me conte se gostou. ^^

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Trilogia The bet da Rachel Van Dyken
  1. A aposta (The bet)
  2. O desafio (The Wager)
  3. O risco (The dare)
Avaliação (1 a 5): 3.5

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