O curioso caso de Benjamin Button - F. Scott Fitzgerald
>> quarta-feira, 14 de julho de 2021
FITZGERALD, F. Scott. O curioso caso e Benjamin Button. São Paulo: Editora Ediouro, 2009. 128 p. Título original: The curious case of Benjamin Button.
Você sabia que O curioso caso de Benjamin Button, o filme, é uma adaptação do livro homônimo escrito por Fitzgerald? Se até o momento que você viu essa resenha não sabia disso, bem-vindo(a) ao clube! Eu mesma demorei anos para descobrir e foi meio sem querer, vendo lista de adaptações literárias. Agora apresento para vocês a versão literária bem legal em versão quadrinhos e aproveito para comentar o que achei da história!
A família Button era abastada e bem a frente de seu tempo. Em 1860 não era comum as mulheres irem para o hospital terem seus filhos. Mas a Senhora Button queria ser a frente de seu tempo e teve o parto no hospital. O senhor Button, ao saber que o bebê tinha nascido correu ao hospital e quase caiu duro de susto e de raiva, por achar que estava sendo enganado, ao dar de cara com um velhinho de 70 anos sentado no berço em que mal cabia, reclamando das condições do lugar e de suas vestes. Era o filho do senhor Button, Benjamin.
Benjamin, desde o nascimento trava uma luta com a família, com a sociedade, consigo mesmo, principalmente para ser aceito. Ele não entende por que as pessoas agem daquela forma com ele já que ele era uma pessoa normal! Embora fosse bem velho para a sua idade.
E, assim, seguimos Benjamin Button e sua curiosa existência, meio que, digamos, de traz para a frente.
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Você sabia que O curioso caso de Benjamin Button, o filme, é uma adaptação do livro homônimo escrito por Fitzgerald? Se até o momento que você viu essa resenha não sabia disso, bem-vindo(a) ao clube! Eu mesma demorei anos para descobrir e foi meio sem querer, vendo lista de adaptações literárias. Agora apresento para vocês a versão literária bem legal em versão quadrinhos e aproveito para comentar o que achei da história!
A família Button era abastada e bem a frente de seu tempo. Em 1860 não era comum as mulheres irem para o hospital terem seus filhos. Mas a Senhora Button queria ser a frente de seu tempo e teve o parto no hospital. O senhor Button, ao saber que o bebê tinha nascido correu ao hospital e quase caiu duro de susto e de raiva, por achar que estava sendo enganado, ao dar de cara com um velhinho de 70 anos sentado no berço em que mal cabia, reclamando das condições do lugar e de suas vestes. Era o filho do senhor Button, Benjamin.
Benjamin, desde o nascimento trava uma luta com a família, com a sociedade, consigo mesmo, principalmente para ser aceito. Ele não entende por que as pessoas agem daquela forma com ele já que ele era uma pessoa normal! Embora fosse bem velho para a sua idade.
E, assim, seguimos Benjamin Button e sua curiosa existência, meio que, digamos, de traz para a frente.
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Que livro delícia e fácil de ler! Li em pouquíssimas horas! Por ser uma HQ, a história é contada de forma mais objetiva que no texto original em prosa.
As ilustrações, feitas por Kevin Cornell, trazem personagens muito expressivos e eu gostei muito e me ajudou muito a entrar fundo na história.
Foi uma fantasia muito bem construída pelo autor e me diverti muito, mas também me emocionei e tive muita empatia Por Benjamin. Ficava às vezes me perguntando como alguém podia achar que ele estava brincando de ser mais velho, ou mais novo.
Uma curiosidade que encontrei no posfácio do livro, sobre a história, é que o autor extraiu a ideia para o livro, de um comentário do autor Mark Twain em sua biografia, no sentido de Twain via a decrepitude na velhice como parte desnecessária da vida. Se ele tivesse ajudado Deus a criar o homem, ia fazê-lo começar pela outra ponta, fazendo todo ser humano nascer como um velho. Assim, o ser humano passaria primeiramente pelo amargor da velhice e seria fácil de lidar com ela, já que haveria a juventude aguardando no futuro.
Além disso, achei bacana o tom crítico que o autor da à história por meio de um humor ácido, satírico, como forma de criticar a sociedade americana com toda a sua hipocrisia moral. Me fez pensar em como temos o hábito de olhar para uma pessoa que consideramos "diferente" e passamos a menosprezá-la apenas por essa condição, sem, sequer, conhecer a pessoa.
Talvez, justamente por ser em HQ, algumas pessoas vão achar a história um tanto superficial, sem aquela profundidade que o texto em prosa costuma nos trazer. Indico essa edição para quem gosta de livros leves e fáceis, para quem quer aumentar a meta, rs, e para quem gosta de livros em HQ.
Avaliação (1 a 5):