O navio dos mortos - Rick Riordan

>>  quarta-feira, 25 de outubro de 2017

RIORDAN, Rick. O navio dos mortos. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2017. 368p. (Magnus Chase e os Deuses de Asgard, v.3) Título original: The ship of the dead.

“Jacques riu.
- Ah, para com isso, eu achei que você soubesse! Depois de matar um dragão de anel, a gente tem que arrancar o coração, assar e comer!
E nessa hora meu almoço foi embora.” p. 210

Chegamos ao final da trilogia Magnus Chase e os Deuses de Asgard, e apesar de não ter curtido tanto o livro 2 (A espada do verão, livro 1, é definitivamente o mais legal), eu estava curiosa para terminar. E hoje conto para vocês o que achei da conclusão com O navio dos mortos do Rick Riordan.

Em A espada do verão conhecemos Magnus Chase, um garoto de 16 anos que estava vivendo na rua fazia dois anos, desde que a mãe morrera. Ele descobre que é filho de um deus nórdico e que os monstros estão se reunindo para o Ragnarök, o Juízo Final. E, claro, isso quando já está no meio da confusão toda, com sua vida em risco. Depois disso ele morreu, isso mesmo, morreu. Para “sorte” dele, na mitologia nórdica os heróis mortos vão para Valhala, o local pós morte onde vivem os guerreiros vikings.


A partir daqui contém spoilers para quem não leu A espada do verão e O martelo de Thor.

Magnus Chase, filho de Frey  - o deus do verão e da medicina - acredita que não leva muito jeito para ser herói e conduzir uma missão. Mas apesar disso, junto com seus amigos: Samirah – a valquíria filha de Loki-, Blitzen, Hearthstone, Alex Fierro e muitos outros, ele conquista algumas vitórias. Mas agora a parte mais difícil de sua missão vai começar.  

Loki está livre da prisão e preparando para zarpar no Naglfar, o navio dos mortos, invadir Asgard e lutar ao lado de um exército de zumbis e gigantes na batalha final contra os deuses, o Ragnarok. Para impedí-lo, Magnus e seus amigos precisam atravessar oceanos, cumprir algumas missões e encontrá-lo para o confronto final.

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Não é dos meus queridinhos do autor, acho que não vou gostar mais de nenhum igual foi com Percy Jackson. Mesmo assim foi uma leitura legal e divertida. Melhor do que o segundo livro, que achei bem chato, e teve o final bem redondinho.

O que eu não gosto muito é que é tudo muito manjado, as missões são sempre mais do mesmo e não acontece nada que surpreenda. Sempre temos os desafios, eles quase não conseguem, aí na última hora aparece alguém para ajudar e salvar o dia.

Como vantagem temos Magnus, divertido e com as soluções mais loucas possíveis para tudo. Temos Alex, às vezes menino… outras menina, mas sempre com uma quedinha pelo Magnus. Seus amigos, Samirah, o anão Blitzen e o elfo Hearthstone, prontos para ajudar. Eu achei legal a forma como o autor abordou a diversidade. Alex que seria uma forma de transgênero, um elfo surdo-mudo, Samirah uma muçulmana, Magnus que era morador de rua etc.

O final em si foi bem bonitinho, adorei o discurso que o Magnus fez sobre os amigos, foi de emocionar. Os deuses não aparecem tanto nesse volume, e no final quando aparecem foi meio decepcionante. Acho que prefiro realmente os deuses romanos. Quem já leu me conte o que achou, Rick Riordan é sempre uma ótima pedida para o público jovem, leiam!

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Série Magnus Chase e os Deuses de Asgard do Rick Riordan
  1. A espada do verão (The sword of summer)
  2. O martelo de Thor (The Hammer of Thor)
  3. O navio dos mortos  (The ship of de dead)
Avaliação (1 a 5): 3.5

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