Perigo para um inglês - Sarah MacLean

MACLEAN, Sarah. Perigo para um inglês. Belo Horizonte: Editora Gutenberg, 2019. 304p. (Escândalos e canalhas, v.3). Título original: The day of the duchess.

“Pelo resto de sua vida, ele se perguntaria por que a beijou nesse momento, esmagando a boca de Sera com a sua até os dois ficarem ofegantes. Até ela envolver seu pescoço com os braços e corresponder a cada toque, cada gemido, cada carícia. Ele se perguntaria por que ela correspondeu ao beijo em vez de empurrá-lo e abandoná-lo para sempre. Talvez porque, na paixão, eles enxergaram a verdade: que os dois combinavam perfeitamente em força, poder e desejo. Talvez porque nesses momentos surgisse um fio de esperança de que os dois pudessem se encontrar novamente, quando a raiva deles passasse e houvesse outra coisa para preencher esse espaço. Ou talvez porque ele a amasse e ela o amasse. ” p.156

E essa quarentena está um festival de Sarah MacLean por aqui, vocês perceberam? Hoje vou falar do último livro da trilogia Escândalos e Canalhas com Perigo para um inglês!

Seraphina Talbot, 29, é a mais velha das “Irmãs Perigosas” e também a mais famosa delas, afinal, ela é uma Duquesa! Toda a aristocracia “sabe” que ela armou um golpe para forçar o Duque de Haven a se casar com ela. E as atitudes dele em público fizeram a situação piorar ainda mais, ela era uma piada para a sociedade.

Tudo piora quando o marido comete traição em uma festa e todos ficam sabendo (ver Cilada para um marquês). Depois disso todo o seu mundo desaba aos poucos [, quando uma perda imensurável parte eu coração, ela foge. Foge de Londres, do sofrimento, DELE. Tudo o que ela quer é recomeçar.

Malcolm, o Duque de Haven, sempre pagou um preço pelo seu título. Seus pais se casaram sem amor, apenas pelo título, e ele foi criado da mesma forma. Ele não acreditava no amor,  se enxergava como o grande prêmio, e todas as mulheres como as caçadoras. Mas quando conheceu Seraphina, em uma noite sob o luar, acreditou imediatamente que ela era a mulher da sua vida. Eles começaram a se encontrar e se apaixonaram. Até que ela participa de um conluio arquitetado por sua mãe, para obriga-lo a se casar.

Tudo que Sera queria era o seu amor, ela não ligava para o título. Mas depois do que aconteceu, ele nunca mais acreditou nela. O ódio venceu o amor, o casamento dos dois se transformou em um inferno. Ele se amavam, mas ao mesmo tempo, foram se destruindo aos poucos, até que ela foge.

Três anos se passam e Seraphina aparece no meio de uma reunião da Câmara do Lordes com uma missão, conseguir seu divórcio. Durante esses anos Haven procurou por ela incansavelmente, tudo o que ele quer é reconquistar o seu amor e conseguir seu perdão. Ele arma um plano para reconquistar a esposa, mas será que ela estará disposta a abrir mão de sua liberdade e confiar novamente em quem a magoou tanto?

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Que livro lindo!! Adorei a história, a ambientação, os protagonistas e coadjuvantes. Um romance mais maduro, realista e bem dramático. A história triste e sofrida de Seraphina me conquistou, favorito da trilogia. Apesar que adoro o primeiro também!! Só o segundo que não morri de amores.

Sobre o enredo foi muito legal os dois se reencontrarem alguns anos depois, mais maduros, depois da raiva ter dado lugar apenas a tristeza. Eu morri de ódio do Duque no primeiro livro, tanto pelo que ele faz com a esposa, a traindo em público daquela forma, quanto pelo que ele faz depois, para destruir a família dela por vingança. Eu nunca imaginei que iria gostar tanto do personagem. E Haven foi uma grande surpresa! Não que justifique o que ele fez no passado, mas ele conquista o leitor aos poucos, o protagonista amadureceu e mudou muito, e está ciente dos erros que cometeu.

A protagonista retrata uma força fora do comum, ainda mais naquela época onde as mulheres obedeciam ao marido, sem nenhuma chance de escolha. Era comum aristocratas se casarem, instalarem as esposas em alguma casa do campo distante, e vier como solteiro em Londres. Elas não tinham direito a nada, nem ao próprio divórcio como o livro vai mostrar posteriormente. Mas Sera tinha força de vontade, tinha coragem e, principalmente, dinheiro. Ela parte em uma noite, sem contar para ninguém e vai para a América. E em três anos ela reconstrói a vida lá, fica amiga de um americano e juntos eles abrem tabernas como sócios, com Sera como cantora. Adorei vê-la voltando cheia de coragem, exigindo o divórcio.

As irmãs garantem a parte divertida do livro, e como foi engraçado! Para evitar o divórcio Haven convence Sera a passar seis semanas na casa de campo com ele, para “ajuda-lo a escolher uma nova duquesa” e então, só depois, ele concordaria com o divórcio. E então ela aceita, mas além das quatro moças com suas mães e etc, as irmãs também vão todas! Elas chegam lá lindas e poderosas, cada uma das quatro querendo matar o Duque de alguma maneira rs. As irmãs juntas foi perfeito! Ele, claro, só queria ela por perto para reconquistá-la, não queria cortejar mocinha nenhuma.

Sesily é a irmã mais interessante e a mais exuberante! Ela rouba várias cenas no livro, eu não acredito que essa série não tem um livro para cada irmã, triste isso. Até porque o livro 2, que é o único que não é delas, foi o mais chato. A autora no final dá a entender que Sesily irá ganhar seu livro no futuro, estou torcendo para a Sarah escrever. Esse foi lançado em 2017 nos EUA, então vamos aguardar.

A história do livro é bem pesada, sofrida. Não tem aquela leveza inicial dos romances de época, do casal se conhecendo, se apaixonando em poucos dias e tendo seu "happy end". Aqui é mais maduro, e apesar de todo o sofrimento, eu gostei muito disso. Os dois já tinham um relacionamento, eram casados, e aí tudo deu errado. Tanto que ele passa boa parte do livro tentando convencê-la a dar mais uma chance para o casamento, afinal, era claro que eles se amavam. Mas a resposta dela foi: “No nosso casamento nunca faltou amor”. Ou seja, não só o amor constrói um relacionamento. Teve muito ódio envolvido, muita desconfiança, muitos mal-entendidos. Faltou honestidade, faltou confiança, faltou maturidade e respeito.

No final, ela demora demais a dar o braço a torcer, chega a irritar. Porém, eu realmente compreendi Sera, afinal, todo o poder estava na mão do homem, sempre. Só achei que a autora poderia ter resolvido o drama antes, afinal, eles já eram casados. Ai depois ficou aquele final corrido, sem mostrar mais nenhum dos outros personagens nem o relacionamento deles depois. Teve um epílogo e pronto, mas eu queria saber bem mais do que isso, principalmente sobre a grande reviravolta na vida dos dois que só conta no epílogo.

Enfim, eu adorei, indico essa trilogia de olhos fechados!! Leiam!! Sarah MacLean é imperdível para quem curte o gênero e essa trilogia é excelente.

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Trilogia Escândalos e Canalhas da Sarah McLean:

1. Cilada para um marquês (The Roque not taken)
2. Amor para um escocês (A scot in the dark)
3. Perigo para um inglês (The day of the duches).

Avaliação (1 a 5):

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Amor para um escocês - Sarah MacLean

MACLEAN, Sarah. Amor para um escocês. Belo Horizonte: Editora Gutenberg, 2019. 330p. (Escândalos e canalhas, v.2). Título original: A Scot in the dark.

“- Qualquer homem com a cabeça no lugar desejaria você depois de dois minutos.

Ela arregalou os olhos. Ele calou a boca.

- O que você disse?

- Nada. Precisamos ir embora.

- Eu sou um escândalo.

- Você é o melhor tipo de escândalo – ele grunhiu ao se dirigir para a porta do quarto. ” p. 200

Gosto bastante dos romances de época da Sarah MacLean, depois de Cilada para um marquês vamos para o segundo livro da trilogia Escândalos e Canalhas com Amor para um escocês!

Londres, maio de 1834

Lilian Hargrove, 24, é uma jovem órfã que vive sobre a tutela de um duque desconhecido, tudo o que ela sabe sobre ele, é pelas manchetes nada lisonjeiras dos folhetins de fofocas. Seu pai faleceu quando ela ainda era criança, ele era administrador das terras do Duque de Warnick que prometeu cuidar da criança. Anos depois o duque faleceu, e mais treze duques faleceram depois dele, em uma sequência de acidentes inacreditáveis.  E ela ficou largada e esquecida, sozinha por anos, vivendo em uma das casas do Duque. Desprezada pela sociedade, ignorada pelos empregados, ela vivia à margem. Até que um artista libertino a coloca no centro de um grande escândalo, e de ignorada, ela passa a ser indesejada.

Alec Stuart, 34, estava feliz com sua vida simples na Escócia. Até ser informado que ele era o novo Duque de Warnick. Um parente distante, o último da linhagem. Ele não queria um título inglês e toda a chateação que vinha com ele, mas não tinha escolha. Por cinco anos ele ignorou o título e raramente ia a Inglaterra. Ficou conhecido nos jornais como “o Duque postiço” ou “o Bruto escocês”. Quando seu advogado lhe informa o que aconteceu com a sua “pupila” uma situação que ele desconhecia completamente, ele parte para Londres para ajudá-la.

Um quadro com Lily nua seria inaugurado em uma grande exposição em apenas dez dias! Toda Londres só falava sobre isso, Lily estava arruinada, afinal posara nua para um artista talentoso, mas um homem medíocre. Entre matar o maldito e casar Lily em poucos dias, o Duque escolhe a segunda opção.  Ela é bonita demais! Ele precisa resolver logo isso e voltar para casa.

Ele odeia Londres e tudo que a aristocracia representa. Mas quando Lily insiste em só se casar por amor, ele descobre que vai ser mais difícil se livrar dela do que gostaria.

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Eu me diverti muito com o primeiro livro e estava curiosa para ler a continuação. A série é leve, engraçada, e critica abertamente todas as regras da aristocracia, e todo o cinismo que envolve a vida em sociedade.

Gostei mais do primeiro livro do que desse, embora tenha curtido a leitura, os protagonistas me irritaram em vários momentos. Não curti tanto esse casal como o primeiro, mas o enredo e os desdobramentos são ótimos.

Lily me irritou bastante no início, ela se enfiou naquela situação toda sozinha. Se apaixonou pelo pintor, acreditou nas promessas vazias dele. Se entregou para ele, e para piorar, posou para um quadro nua. Quando o quadro vira a principal peça de uma grande exposição, o escândalo está a toda. O Duque chega para tentar ajudar, e ela o trata de forma mal-educada, birrenta e irritante. Ele nem sabia da situação dela, não tinha como adivinhar que tinha uma pupila largada lá, que não teve uma temporada e era solitária. E ela cheia de mimimi por um bom tempo.

Depois ela melhora totalmente, no final já adorava a mocinha rs. Já Alec começa muito bem, um escocês alto, gato, musculoso, um “Jamie Fraser” sem deixar nada a desejar. Delícia de homem! Rs. Porém, no decorrer do livro suas inúmeras reflexões sobre como Lily merecia algo melhor do que ele, como ele a amava mas não era digno dela, chegam a cansar. É tudo muito repetitivo, demora muito para o romance engatar.

O melhor do livro é a amizade de Lily com as irmãs perigosas, em especial Sesily, que é a única das irmãs ainda solteira. Eu adorei as irmãs, queria mais sobre ela, pena que Sesily não tem seu livro ainda, até agora não entendi o motivo. O terceiro livro irá contar a história de Seraphina, que já é casada com um Duque insuportável (pelo pouco que ele aparece no início do primeiro livro). Espero gostar mais, mas já tenho birra do mocinho rs #medo.

Eu curti a leitura, o final foi muito fofo. Quem leu me conte o que achou, leiam!

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Trilogia Escândalos e Canalhas da Sarah McLean:

1. Cilada para um marquês (The Roque not taken)
2. Amor para um escocês (A scot in the dark)
3. Perigo para um inglês (The day of the duches).

Avaliação (1 a 5): 3.5

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Cilada para um marquês - Sarah MacLean

MACLEAN, Sarah. Cilada para um marquês. Belo Horizonte: Editora Gutenberg, 2016. 320p. (Escândalos e canalhas, v.1). Título original: The Roque not taken.

“Em vez disso, levou a mão à boca e lambou o mel dos dedos, encarando Sophie. Desejando que ela desviasse o olhar.

Ela arregalou os olhos. Que ficaram misteriosos. Mas não vacilou. Foi então que Rei soube... Se ele a beijasse, ela não o impediria. E se ele a beijasse, não conseguiria parar. Irmã Perigosa, de fato. ” p. 116

Eu preciso ler mais livros da Sarah MacLean! Curto a autora, mas tenho duas séries, essa e mais uma, completas na estante sem ler. Estou aproveitando essa quarentena para me distrair com os romances de época, e leitura amorzinho é o que não falta por aqui. Confiram o que achei do primeiro volume da trilogia Escândalos e Canalhas com Cilada para um marquês!

Londres, junho de 1833

Sophie Talbot, 21, é a mais nova entre cinco irmãs. O pai era um rico minerador de carvão e ganhou um título de nobreza em uma mesa de apostas, segundo dizem. Como resultado elas eram esnobadas pela aristocracia, ao mesmo tempo que eram convidadas para todos os eventos. Primeiro porque eles eram muito ricos, segundo porque suas irmãs garantiam assunto de sobra para todos os jornais de fofoca da cidade.

Elas eram conhecidas como as Irmãs Perigosas, ou ainda pior, As cinderelas Borralheiras. Ainda mais depois que a mais velha, Seraphina, se casou com o Duque de Haven. Para toda a sociedade o Duque se casou porque caiu em uma armadilha, e ele mesmo não deixava de demonstrar isso, desrespeitando a irmã na frente de todos. Suas outras irmãs, Sesily, Seleste e Seline, não deixavam por menos. Cada uma tinha um caso ou era cortejada por algum nobre ou rico da cidade.

Quando em uma festa, Sophie pega o cunhado com uma amante e ele nem tenta disfarçar, exibindo a mulher na frente da irmã grávida, ela perde toda a razão, e empurra o Duque em um lago cheio de peixes. E toda a sociedade vira as costas para ela, literalmente. Ela abomina a aristocracia, vive tentando ficar longe de toda aquela pompa e fofoca, tanto que ela é conhecida como a irmã “desinteressante”. Mas depois disso ela decide que precisa sair daquele local.

Tentando de toda forma conseguir uma carona para voltar para casa, ela acaba embarcando escondida na carruagem do Marquês de Everley, futuro Duque de Lyne, e acontece, que a carruagem não estava voltando para a cidade, e sim indo para o interior. Ela decide então seguir viagem, e voltar para Mossband, a cidade onde cresceu, reencontrar um amigo de infância, quem sabe se casar com ele, e abrir sua própria livraria. 

Reiner, ou Rei, como é conhecido, é um patife de marca maior. O marquês é conhecido por destruir corações e violar moças por onde passa. Rico, 33 anos, olhos verdes divertidos e um corpo atlético de babar. Ele está a caminho de casa para visitar o pai em seu leito de morte. O pai que ele odeia, e que ele jurou decepcionar da maior forma possível... fazendo com que a linhagem morra com ele, ou seja, nunca se casando ou tendo filhos.

O Marquês está convencido de que Sophie invadiu sua carruagem para forçar um casamento indesejado. Uma alpinista, em busca de seu título e sua fortuna. Em uma viagem por estradas perigosas, eles se odeiam mutualmente, ou assim querem acreditar.

“- Só porque você se autodenomina Rei, não quer dizer que mande em mim.

- Nesse momento, eu mando, ele disse.

- Você e tão arrogante. Estou quase morrendo só para mostrar que você está errado. ” p. 81

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Mais um da série “não acredito que não li antes”! Livro leve, fofo e divertido, ideal para distrair e esquecer os problemas. Preciso focar em leituras mais leves nesse momento tão difícil pelo qual todos estamos passando, e tenho vários romances de época esperando na estante.

Essa série é bem divertida! A autora foge totalmente das normas da época, com suas tramas loucas e seus personagens pouco convencionais.  As “Irmãs perigosas” são ótimas e muito sem noção, pensei até que a série seria sobre elas apenas, mas não. O segundo livro será do Duque de Warnick, que aparece nesse livro como amigo do Rei, e o terceiro sim será da Seraphina, a irmã mais velha de Sophia. As capas são maravilhosas e a edição está perfeita, cada capítulo começa como se o título fosse uma manchete de um folhetim de fofoca, muito bom!

A protagonista é ótima! Sophie é engraçada, petulante, divertida e inteligente. Não poupa ofensas para o Marquês e se sai bem das situações mais inusitadas. Bem no início a mocinha já leva um tiro! Só para vocês terem ideia do quanto foge do comum nesse estilo de livro. Eu torci muito por ela, para que ela encontrasse sua felicidade.

Já o mocinho... Rei me irritou demais desde o início. Egocêntrico, egoísta, praticamente ofendia Sophie em todos os diálogos. Claro que ela respondia a altura e isso rendia diálogos ótimos, com uma troca de farpas constante entre eles, mas no decorrer do livro foi cansando. Ele demora muito para acordar para a vida e mudar suas atitudes e lá no finalzinho, um drama desnecessário me irritou. Estou um pouco cansada desses romances onde a mocinha (quase) perfeita tem que “consertar” o mocinho e transformá-lo num homem apaixonado, é minha única reclamação com o livro.

No mais a história é ótima, os cenários são incomuns e interessantes, os personagens coadjuvantes são excelentes. Adorei o médico com uma abordagem diferente para a época, Mary e seus irmãos, as irmãs excêntricas e o pai da Sophie. O final foi fofo e divertido, com direito a um epílogo huhu.

Eu adorei e indico para quem curte romances de época ou quer começar no estilo, leiam!

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Trilogia Escândalos e Canalhas da Sarah McLean:

1. Cilada para um marquês (The Roque not taken)
2. Amor para um escocês (A scot in the dark)
3. Perigo para um inglês (The day of the duches).

Avaliação (1 a 5):

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