Hex Hall: O sacrifício - Rachel Hawkins

>>  quinta-feira, 29 de maio de 2014

HAWKINS, Rachel. Hex Hall: O sacrifício.  Rio de Janeiro: Editora Galera, 2014. 304p. (Hex Hall, v.3). Título original: Spell bound - a Hex Hall novel.

“- Bem, mesmo que você não passe para o lado negro, ainda está ferrada. Seu pai não tem mais poderes. Talvez você também não tenha mais nenhum, porque eu certamente não posso assumir a situação toda vez que você se meter em encrenca. Aquelas duas meninas não conseguem nem matar um lobisomem, e Aislinn Brannick é só uma mulher. Sua mãe é melhor com livros do que com armas, e Torin é tão irritante quanto inútil. Basicamente, a única coisa que você tem é Cal, que talvez consiga adiar o inevitável quando as Casnoff e seus demônios de estimação partirem você em pedacinhos. Mas enfim, boa sorte.” p.100

A trilogia Hex Hall é um sobrenatural juvenil bem descontraído. Acho os livros mais infantis, voltados para o público bem jovem, são divertidos, tem muita ação, confusão e, claro, romance. Hoje vou falar em mais um final de trilogia com Hex Hall: O sacrifício da Rachel Hawkins.

Em Hex Hall - Sortilégio conhecemos Sophie Mercer, uma jovem cheia de talentos que acabou indo parar em Hex Hal - uma escola no estilo reformatório para prodígios com lobisomens, bruxos, vampiros e muito mais. Sophie é uma bruxa, mas não tem muito controle sobre seus poderes, ela precisa aprender. Obviamente ela irá se meter em muita confusão no processo, fazer amigos e inimigos, e se apaixonar.
Em Hex Hall – A maldição Sophie sabe que não é uma bruxa, e sim alguém bem mais assustador. Sabe também que o garoto por quem se apaixonou, Archer, esconde um grande segredo. Ela descobre também que seu pai é um dos maiores feiticeiros e membro do Conselho, além de ter dado sua mão para Cal quando ela nasceu, sim, o zelador bonitão é seu “noivo”.

A partir daqui contém spoilers se você não leu os volumes anteriores da trilogia.

Sophie Mercer enfim desiste de passar pela remoção para deixar de ser um demônio e começa a se acostumar com seus estranhos poderes, mas aí o Conselho de Prodígios a proíbe de usá-los e faz um feitiço de bloqueio. Ela está vulnerável e sozinha, e parte em busca da mãe rumo ao encontro de um grande inimigo dos prodígios, as guerreiras Brannick.

Ela acha que as Brannick junto com o L’Occhio di Dio são a grande ameaça à sua raça, mas descobre que está enganada. Uma grande guerra se aproxima, e as Brannick acham que só o poder de Sophie podem evitar uma tragédia, o problema é que ela não tem mais poderes.

O feitiço capaz de remover o bloqueio encontra-se em Hex Hall, mas a escola está sobre o poder das Casnoff. Seu coração está partido, ela não sabe se seu namorado Archer, seu noivo Cal – a vida dela é complicada-, sua melhor amiga Jenna, ou seu pai sobreviveram ao incêndio; e torce para que estejam vivos.

Agora o destino de todos os prodígios está em suas mãos, elas só precisa travar uma batalha contra um exército de demônios e vencer...
"- Eu sou a pior noiva do mundo, não sou?- Não. Tem um mago que eu conheci, a noiva tacou fogo nele.Rindo para não chorar, levantei os braços para dar um abraço nele." p.247
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Tá, eu sei que grande parte da culpa por eu não ter gostado do final não é da autora, e sim da demora em lançarem os livros, a vibe passa e você não gosta tanto do estilo quanto gostava há dois anos atrás, quando leu o primeiro . A série continua leve e divertida, com seres sobrenaturais diferentes e muita ação, mas eu achei tudo sem graça.

Apesar da nota, eu não odiei o final, porém o livro simplesmente não engatou. As tiradas da Sophie que deveriam ser divertidas, foram só bobas. A forma como eles combateram o mal foi fácil demais e muito manjado, e principalmente, o final para o triângulo amoroso foi frustrante. Aquela mesma coisa de sempre, sempre... falta de imaginação, o destino decide com quem a moça fica porque o outro mocinho é tirado da equação. 

Eu gostava de Cal e de Archer, não cheguei a torcer por nenhum deles em especial, só queria que ela tivesse escolhido com quem iria ficar. Seu coração é de Archer desde o início, mas Cal é tão fofo e tão bom amigo. O final foi bem parecido ao de Nightshade, só que a outra série é melhor. :P

Enfim, não gostei. Se fosse para começar agora, eu só indicaria a trilogia para o publico infanto-juvenil, é tudo muito bobinho e manjado, mas agrada ao público bem jovem. 

Trilogia Hex Hall de Rachel Hawkins
  1. Hex Hall - Sortilégio (Titulo original: Hex Hall)
  2. Hex Hall - A maldição (Titulo original: Demonglass)
  3. Hex Hall - O sacrifício (Titulo original: Spell Bounds).

Avaliação (1 a 5): 2.5

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