Sociedade Secreta: Escolhas de formatura - Diana Peterfreund

PETERFREUND, Diana. Sociedade Secreta: Escolhas de formatura. Rio de Janeiro: Galera Record, 2012. 432p. (Sociedade Secreta, v.4). Título original: Secret Society Girl: Tap & Gown.

"Eu tinha trabalho a fazer, uma monografia para editar, um namorado - que me amava - que eu provavelmente deixaria em Eli junto com todo o resto no final do ano, colegas de faculdade com quem passar os últimos momentos antes da formatura, um perseguidor para manter longe de mim, e, ah, sim, uma classe inteira de cavaleiros para encontrar e convocar." p.257

E finalmente consegui ler o último livro da série YA, Sociedade Secreta. A série é bem legal para o público jovem adulto e eu curti a leitura, mas acabaram ficando muitos anos parados na estante. Confiram o que achei do quarto e último volume com Escolhas de formatura da Diana Peterfreund. 

No primeiro livro, a universitária Amy Haskel está ansiosa para o início das convocações das sociedades secretas, como membro da revista literária da faculdade ela tem quase certeza que será convocada para a Pena&Tinta. Mas eis que ela recebe um convite inusitado, e em um ambiente escuro, rodeada por pessoas encapuzadas ela tem a entrevista mais estranha de sua vida, e percebe que está sendo sondada pela Rosa & Túmulo. Só que esta é a sociedade mais elitizada da Universidade, e para piorar é exclusiva para homens. Amy é uma menina, e não é rica, influente ou poderosa. Será que tudo era um trote? Ela e um grupo seleto de meninas, agora fazem parte de uma das mais poderosas sociedades secretas americanas. 

 A partir daqui pode conter spoilers se você não leu os livros anteriores.

Amy Haskel e seus amigos Coveiros, estão finalmente muito próximos da formatura. Alguns já têm a carreira completamente decidida, uma pós-graduação, uma nova faculdade ou um emprego incrível. Já Amy parece ter perdido o controle de tudo.  Sua monografia está empacada, seus formulários de pós-graduação foram recusados ou não respondidos, e ela não tem ideia do tipo de emprego que poderia conseguir ou até mesmo, da carreira que escolheria.  Seu romance com Poe também é outra coisa em aberto, ela não sabe se eles têm alguma chance no futuro e nem se o ama realmente para algo mais sério.  Agora eles estão namorando e todos sabem, mas seu coração ainda tem dúvidas. 

E agora prestes a se formar, a turma dos Coveiros precisa escolher seus sucessores. Chegou a hora de sondar os melhores alunos, pesquisar sobre eles, entrevistá-los secretamente e, enfim, enviar as convocações para a cerimônia. 

Amy gostaria de convocar uma garota, mas sua escolhida já faz parte de outra sociedade. E agora, aparentemente, tudo que lhe resta é Topher. Um completo idiota, mas rico, e cujo avô é um membro da sociedade, o que torna importante que ele seja convidado. Amy conhece também Michelle Whitmore, uma aluna brilhante de ciências, mas que aparentemente têm alguns segredos.  

Entre muitas confusões, alguns tropeços e uma vida toda pela frente, Amy está prestes a encarar oficialmente a vida adulta. 

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Achei o início bem lento e morno, nem parecia que eu estava lendo o final da série. Até os plots que aconteciam, tudo parecia que teríamos mais pela frente, algum tipo de continuação. Mas não, esse realmente era o final! 

Eu já gosto de todos os personagens desde o primeiro livro, então é muito legal acompanhar a trajetória e o amadurecimento deles. Amy é muito confusa, nunca sabe o que quer, parece decidir tudo de última hora e me dá nos nervos em alguns momentos. Poe é uma gracinha, e eu torci muito pelo romance dos dois desde o livro anterior. E Amy fica lá em cima do muro, sem saber o que quer. Claro, com a formatura pode ser também que eles nem morem mais no mesmo país, o que acabaria de vez com o relacionamento. O mesmo problema acontece com sua melhor amiga, Lydia, e Josh, seu colega Coveiro, que planejaram ir estudar direito na mesma faculdade, mas cujos planos podem mudar. 

A trama dos Coveiros e as novas convocações foi bem divertida. Adorei a confusão final, as acusações e a Rosa & Túmulo tendo que revelar muito dos seus segredos para o restante da Universidade.   

A questão do agressor de Amy do livro anterior, foi onde deixou a desejar. No final não fica muito claro se algo aconteceria ou não com a pessoa, após ela prestar depoimento. Esperava mais desta parte. 

E apesar de achar bem lento no início, o final conseguiu fechar praticamente todas as pontas soltas, tem até uma lista falando onde cada Coveiro foi trabalhar/estudar em seguida.  Achei o final fofinho e bem emocionante, não esperava gostar tanto da última parte. Não posso contar muito para evitar spoiler, mas valeu a pena a caminhada para chegar até esse final. 

Eu gostei da série e indico sim para o público new adult. É uma leitura bem diferente dos Jovens Adultos que vemos por aí, adorei tudo em torno das sociedades secretas. Leiam!

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Série Sociedade Secreta de Diana Peterfreund

In: http://www.dianapeterfreund.com

1. Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo (Secret Society Girl)
2. Sociedade: Secreta Sob a Rosa (Under the Rose)
3. Sociedade Secreta: Ritos da Primavera (Rites of Spring Break)
4. Sociedade Secreta: Escolhas de formatura (Tap & Gown)

Avaliação (1 a 5): 3.5

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Sociedade Secreta: Ritos da primavera - Diana Peterfreund

PETERFREUND, Diana. Sociedade Secreta: Ritos da primavera. 2 ed. Rio de Janeiro: Galera Record, 2011. 427p. (Sociedade Secreta, v.3). Título original: Secret Society Girl: Rites of Spring Break.

"Por meio desta, eu confesso:

Sou a pessoa mais burra de Eli." p.119

Tenho muitos livros parados na estante, e este ano resolvi tentar finalizar algumas séries antigas (torçam por mim!). Essa é uma delas, eu comecei a ler em 2011 e depois disso ficaram por aqui. E olha que na época eu tinha adorado os 2 primeiros. Então, finalmente, confiram o que achei de Sociedade Secreta: Ritos da primavera da Diana Peterfreund.

No primeiro livro a universitária Amy Haskel está ansiosa para o início das convocações das sociedades secretas, como membro da revista literária da faculdade ela tem quase certeza que será convocada para a Pena&Tinta. Mas eis que ela recebe um convite inusitado, e em um ambiente escuro, rodeada por pessoas encapuzadas ela tem a entrevista mais estranha de sua vida, e percebe que está sendo sondada pela Rosa & Túmulo. Só que esta é a sociedade mais elitizada da Universidade, e para piorar é exclusiva para homens. Amy é uma menina, e não é rica, influente ou poderosa. Será que tudo era um trote? Ela e um grupo seleto de meninas, agora fazem parte de uma das mais poderosas sociedades secretas americanas. 

A partir daqui pode conter spoilers se você não leu os livros anteriores. Confira as resenhas dos primeiros livros AQUI.

Amy Haskel está nervosa com os processos de seleção das faculdades de pós-graduação, insegura quanto ao seu futuro e sem saber se a Rosa & Túmulo poderá ajudá-la. Ao mesmo tempo, se envolve em mais uma confusão da sociedade ao tentar recuperar um artefato deles que foi roubado por uma sociedade rival, a Cabeça de Dragão. Ao tentarem fugir do local, apenas Amy é identificada, e vira alvo dos trotes dos inimigos. 

Seu ex-namorado, Brandon, a procura e quer se reaproximar, como amigos... Porém, Amy ainda gosta dele e fica perdida sem saber o que está acontecendo. Afinal, agora Brandon tem uma namorada linda, perfeita, e disposta a colocá-lo em primeiro lugar. Ao contrário de Amy, que colocou os assuntos da sociedade como prioridade e o perdeu. 

As férias de primavera se aproximam, e Amy e seus amigos irão para Cavador Key, uma ilha, de propriedade da Rosa & Túmulo. O lugar paradisíaco e cheio de sol, é na verdade um esconderijo para perigos e armadilhas. Amy sofre um acidente logo ao chegar, depois a cabana das Cavaleiras é invadida e vandalizada. Outros acontecimentos estranhos, colocam todos em pé de guerra. Alguns suspeitam da sociedade rival, outros de pessoas comuns e jornalistas que ficam na ilha vizinha tentando descobrir os segredos da sociedade. Já alguns desconfiam de Patriotas hospedados no local, ou suas esposas preconceituosas.

Já Jamie (Poe) é o único que vê algo estranho acontecendo e acredita que alguém quer prejudicar Amy. Os dois, antes quase inimigos, começam a se aproximar. Algo que Amy se recusa a assumir ou contar aos amigos, afinal, até pouco tempo atrás todos o odiavam. 

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Além do livro ser antigo, faz muito tempo que não leio YA. Dei uma enjoada do gênero, estava achando tudo chato e acabei não lendo mais. E só por isso, esse livro valeu demais! Eu curti a leitura, me diverti, dei risada com as confusões e não me irritei rs. Acho que meu ranço passou kkk. A série se passa na faculdade, então seria mais um new adult do que young adult, porém eles são tão adolescentes kkk, que não mudei a classificação original da série. 

Eu, claro, confesso que não lembrava de quase nada dos livros anteriores e não animei a reler gente, com a fila de espera que tenho, não rola rs. Reli as duas primeiras resenhas e foi isso. E embora não lembrasse os detalhes, os personagens continuam ótimos e a sociedade cheia de confusões. Eu gosto da protagonista, embora ela irrite em alguns momentos (quando ela começa a se envolver de novo com Brandon, sendo que ela que não quis ficar com ele antes, e sabe que ele está namorando). E acho a turma deles bem divertida. Poe surpreendeu aqui, estou torcendo muito por um romance entre eles.  Ele que era todo rabugento e cheio de segredos antes, aos poucos vai se revelando um cara bem legal. 

O enredo tem as mesmas confusões de sempre, mas gostei de ver Amy mais como "vítima" do que como salvadora do dia. Achei estranho no final ela não querer fazer a denúncia, mas deu para entender a forma como ela viu tudo pelo lado do culpado (a). Achei o final bem legal e fiquei ansiosa para ler o último livro. Espero conseguir terminar este ano, antes que eu esqueça tudo de novo (risos). 

A Diana Peterfreund arrasa na construção dos personagens, ela sabe criar adolescentes/jovens adultos condizentes com o comportamento da idade. Não ficam aqueles dramas bobos e mimimis, gosto muito do estilo da autora. Uma leitura divertida e ideal para o público jovem, leiam! 

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Série Sociedade Secreta de Diana Peterfreund

In: http://www.dianapeterfreund.com

1. Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo (Secret Society Girl)
2. Sociedade: Secreta Sob a Rosa (Under the Rose)
3. Sociedade Secreta: Ritos da Primavera (Rites of Spring Break)
4. Sociedade Secreta: Escolhas de formatura (Tap & Gown)

Avaliação (1 a 5): 3.5

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Alma da fera - Diana Peterfreund

PETERFREUND, Diana. Alma da fera. Rio de Janeiro: Editora Galera Record, 2014. 346p. (Ordem da Leoa, v.2). Título original: Ascendant.

“E se, na primavera passada, eu tivesse agido como todas as minhas amigas da escola achavam que eu deveria agir? E se eu tivesse feito o que meu namorado, Brandt, queria que eu fizesse? E se eu tivesse dormindo com ele? Nunca teria sido caçadora de unicórnios...

Eu não teria conhecido Cory e as outras caçadoras; não teria conhecido Giovanni. Mas, também, nunca teria estado aqui. Jamais teria entendido magia nem sabido como era a sensação de matar. Não teria cicatrizes. Jamais ficaria sozinha em um convento, escondida debaixo de uma mesa, apavorada pelo que a próxima caçada  traria.” p. 73-74

Eu gosto muito da autora por causa da série Sociedade secreta, mas Caçadora de unicórnios me deixou em dúvida; por um lado gostei da mitologia e da premissa de unicórnios assassinos que é interessante, por outro, não comprei algumas das ideias propostas. Imaginei que o segundo livro poderia ser melhor, e hoje conto para vocês o que achei sobre Alma da fera da Diana Peterfreund.

No primeiro livro conhecemos Astrid, uma moça que cresceu ouvindo as baboseiras da mãe sobre unicórnios assassinos e suas supostas caçadoras. Depois de passar muita vergonha por isso a vida toda, descobriu a verdade quando seu namorado Brandt foi atacado por uma das feras. Depois disso, foi enviada para treinar em Roma com outras adolescentes, todas virgens, com os hormônios a flor da pele e que acabaram de descobrir que suas vidas mudariam para sempre.

A partir daqui contém spoilers se você não leu Caçadora de unicórnios.

Astrid Llewelyn é agora uma caçadora de unicórnios treinada, já matou inúmeras feras e passou por situações de vida ou morte o suficiente. Tinha inúmeras cicatrizes para provar, a magia das caçadoras havia mudado seu corpo e se sentia envergonhada dos músculos fortes e do corpo pouco feminino que ganhara.

Mas nem toda a magia, os unicórnios a solta para o mundo todo ver e a fama das caçadoras, poderiam resolver os problemas do Instituto. O Claustro passa por dificuldades financeiras, sua mãe insiste em aparecer na TV contando sobre os unicórnios, o que mais atrapalha do que ajuda, porque assusta e afasta as possíveis novas caçadoras. Falta verba, faltam garotas disponíveis para lutar e as que restam vivem machucadas. Sua amiga Cory parece estar perdendo misteriosamente seus poderes e Phil pode apenas cuidar da parte administrativa depois de tudo o que lhe aconteceu. Astrid deixou de lado o sonho de fazer faculdade e abriu mão de tudo, seu namorado, Giovanni, partiu para estudar em Nova York.

Astrid nem mesmo sabe se quer ser uma caçadora, um lado seu acredita na causa, outro começa a ter pena dos unicórnios e quer protegê-los. Quando aparece uma oportunidade de fazer um trabalho diferente na Gordian Phamaceuticals, pesquisando a cura para as mordidas dos unicórnios ela aproveita a oportunidade. E começa a questionar seu papel como caçadora, seu dever de proteger os humanos e o papel dos unicórnios nessa luta.

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O segundo volume explora melhor vários pontos levantados no primeiro livro, principalmente na história por trás dos unicórnios e caçadoras. Astrid está infeliz com seu papel nessa luta e não sabe se realmente pertence a essa turma, se quer continuar matando unicórnios e se poderia abandoná-las e fazer outra coisa. Por outro lado, temos os unicórnios, monstros assassinos ou animais selvagens em extinção? Deveriam ser preservados? Criados em cativeiro? Usados para pesquisas de remédios? Essas questões são analisadas exaustivamente, e apesar do começo interessante, me cansaram.

A protagonista está perdida e confusa, quer ajudar as amigas e fazer parte do “bando”, mas também quer ficar bem longe de toda a matança e cria certo apego com os bichos. Fora toda sua vontade de ser uma garota normal, ir para a faculdade, namorar de verdade. O primeiro livro tinha um traço de humor sobre todo este mundo, agora as coisas estão mais tensas. Com toda essa indecisão Astrid fica sempre em cima do muro e faz besteira atrás de besteira; depois de tudo o que aconteceu no primeiro livro era para ela ter acordado um pouco pra vida rs. E fora que a autora fala muito da inteligência da protagonista, que pelo jeito, ficou toda esquecida no livro anterior.

O romance também ficou bem chato de repente, Giovanni é um fofo, mas do nada o moço parte para os EUA e o ex namorado, Brandt, que poderia ter sumido no livro anterior, está de volta. E eis que surge um triângulo amoroso, do nada, sem sentido, chato toda vida. #preguiça A coisa toda dela revoltadinha com a mãe - que de mãe não tem nada, mulherzinha insuportável -, também foi bem boring. As outras caçadoras tem zero destaque e a caçada mesmo ficou de lado, o foco foi as discussões filosóficas sobre magia X ciência e os direitos dos animais e blablabla.

Ando sem paciência para livro desse tipo, tinha tudo para dar certo, uma mitologia legal, uma história diferente e aqui a autora andou em círculos e não chegou a lugar nenhum. Teoricamente vai ser uma trilogia, mas tem tempo que este saiu lá fora e até agora nada, espero que tenha o último livro porque este terminou meio sem final, não teve nem um desfecho emocionante.

Enfim, depois disso se você não começou a série eu não indico. Agora para quem já está lendo me conte o que está achando, eu estou completamente desanimada para ler o último livro.

Série Ordem da Leoa da Diana Peterfreund

In: http://www.dianapeterfreund.com

1. Caçadora de unicórnios (Rampant)
2. Alma da fera (Ascendant)

Avaliação (1 a 5):

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Caçadora de unicórnios - Diana Peterfreund

PETERFREUND, Diana. Caçadora de Unicórnios. Rio de Janeiro: Editora Galera Record, 2013. 360p. (Ordem da Leoa, v.1). Título original: Rampant.

“Eu estava arrasada, cansada, totalmente louca. Os unicórnios eram reais; eu já aceitava isso. Eu era caçadora, imune ao veneno, dotada de habilidades especiais como parte de uma piada cósmica e genética. Até isso eu aceitava. Tinha revirado os olhos quando ouvi aquela conversa sobre incêndios em templos e a deusa Diana e a maravilhosa carreira de um jovem príncipe macedônio e seu cavalo de guerra, um animal de confiança dotado de um chifre, mas engoli a historia. Eu tinha visto os efeitos do Remédio em primeira mão. Tinha visto um zhi se subjugar a uma caçadora e depois atacar uma pessoa comum. Eu aceitava também a Ordem da Leoa e sua magia.” p. 239

Eu conheci e gostei muito da escrita da autora lendo Sociedade Secreta; quando vi seu novo lançamento no Brasil, não resisti - mesmo falando que não iria começar séries novas aff. Enfim, era da Diana, eram unicórnios DO MAL, como assim?! Eu precisava ler! E hoje vou contar para vocês o que achei do primeiro volume da série Ordem da Leoa com Caçadora de unicórnios da Diana Peterfreund.

Astrid Llewelyn, 16 anos, já deveria ter se acostumado com as excêntricas historias fantásticas que sua mãe insistia em contar desde que ela era criança. A mãe é considerada uma doida pela família e pela universidade onde estudou, mas como é uma louca inofensiva, não foi considerado um problema cuidar de sua única filha. Astrid  tem lá suas dúvidas, não aguenta mais ouvir as historias loucas da mãe.

Os unicórnios não são fofinhos e nem voam. São cruéis, carnívoros, venenosos. A historia da virgem é verdade, de maneira completamente diferente. Segundo a mãe as duas fazem parte de uma longa linhagem de caçadora de unicórnios, descendentes de Alexandre, O Grande. Astrid não dava a menor bola para as historias, até que deixam de ser apenas historias.

A adolescente normal que estava saindo com um garoto popular e tendo dificuldades em conter seus avanços sexuais, descobre que este era o menor de seus problemas. Seu namorado foi atacado por um unicórnio! Na floresta do lado da casa onde ela trabalhava como babá. Se não bastasse, a mãe chega correndo, cura o rapaz com um remédio esquisito e agora a escola inteira sabe que ela é tão doida quanto a mãe.

Claro que isso é só o início, a mãe de Astrid fica contentíssima com o ressurgimento dos unicórnios – que todos julgavam extintos – e envia a filha para um caustro, em Roma. Um antigo centro para caçadoras que seria reativado. No entanto, depois de tanto tempo, a Ordem da Leoa não é mais o que era antigamente. Um lugar estranho, com paredes cheias de troféus de caça e um patrocinador estranho. Algumas adolescentes que foram, de repente, tiradas de seu mundo para virarem caçadoras e que ainda estão tentando assimilar a ideia. 

Já na Itália ela reencontra sua prima, também futura caçadora, Phil, e resolvem fazer mais do que ficar enclausuradas naquele lugar sombrio. Elas logo conhecem dois rapazes, Seth e Giovanni. Considerando que as caçadoras precisam ser virgens, dois rapazes bonitos podem por tudo a perder.

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Interessante. A mitologia desenvolvida pela autora é diferente de tudo o que já lemos sobre unicórnios, ela nos conta como as caçadoras são descendentes de Alexandre, O grande, e só elas podem matar os temíveis unicórnios assassinos. O veneno dos unicórnios é mortal para qualquer um exceto elas. As caçadoras são dotadas de poderes para caça-los, como uma grande facilidade em manusear armas, e uma série de talentos como velocidade, audição, olfato e força aguçados, que se revelam sempre que sentem o cheiro de um unicórnio por perto. Os unicórnios são divididos em cinco raças, sendo que uma delas, os zhi,  são bichinhos fofos e fiéis as caçadoras, mas mortais para o resto do mundo.

Faltou credibilidade. Este é o ponto, eu gostei da historia, da aventura, dos personagens, mas o cerne do enredo não me convenceu. Ok, existem unicórnios do mal extintos há séculos e agora eles estão de volta. Algumas adolescentes que na grande maioria nunca ouviram falar de nada disso, com pais que sabiam ou não da herança genética delas, mas que enviam prontamente suas filhas crianças ou adolescentes para Roma, onde irão caçar bichos assassinos que estão matando muita gente pelas cidades. Se a tal ordem já existisse secretamente e tal, eu entenderia, mas reativam tudo do nada e ninguém se preocupa em deixar as meninas por lá. Da para acreditar nisso? Nem pensa "ah, fala sério, unicórnios?".

E ninguém consegue matá-los, só elas, que são imunes ao veneno. Porém estamos no tempo atual, sei lá, granadas, bombas, metralhadoras, um monte de coisa podia estraçalhar os bichos sem que soldados tivessem que chegar perto, afinal elas acabam matando eles com flechadas e cortando a cabeça no final.   E tem a historia toda de só as virgens conseguir chegar perto deles e tal, mas sei lá, a questão sexual foi tratada de forma muito leviana para o meu gosto.

Eu acho que o segundo livro pode ser melhor, mas este ficou muito aquém do que eu esperava. Tem que ser muito pouco critica para amar este livro, se é o seu caso, caro leitor, aproveite e se divirta com a leitura. Porque tirando tudo em que eu não acreditei, eu gostei de ter lido hehe. Os personagens são legais, a aventura delas por Roma com os garotos é divertida, a narrativa é muito boa, afinal eu já sabia que a Diana escreve bem.  O final é interessante e deixa uma boa ideia do que esperar da sequencia. Vamos ver o que virá em seguida. ^^

Série Ordem da Leoa da Diana Peterfreund

In: http://www.dianapeterfreund.com

1. Caçadora de unicórnios (Rampant)
2. Alma da fera (Ascendant)

Avaliação (1 a 5):

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Sociedade Secreta: Sob a rosa - Diana Peterfreund

PETERFREUND, Diana. Sociedade Secreta: Sob a rosa. 2 ed. Rio de Janeiro: Galera Record, 2011. 448p. (Sociedade Secreta, v.2). Título original: Secret Society Girl: Under the rose.

Por meio desta, eu confesso:

Depois disso, não tive mais problemas em convencer as pessoas de que eu estava certa. p.312

Acho esta série bem diferente das teens que tenho acompanhado, apesar de ser um YA sobre uma menina na faculdade, o foco do livro é em aventura e suspense. O enredo fala das Sociedades Secretas americanas, vistas quase como uma lenda. Mas na Universidade de Eli e na vida da nossa protagonista, aquilo tudo é bem real. Conheça o segundo volume da série com Sociedade Secreta: Sob a rosa da Diana Peterfreund.

No primeiro livro a universitária Amy Haskel está ansiosa para o início das convocações das sociedades secretas, como membro da revista literária da faculdade ela tem quase certeza que será convocada para a Pena&Tinta. Mas eis que ela recebe um convite inusitado, e em um ambiente escuro, rodeada por pessoas encapuzadas ela tem a entrevista mais estranha de sua vida, e percebe que está sendo sondada pela Rosa & Túmulo. Só que esta é a sociedade mais elitizada da Universidade, e para piorar é exclusiva para homens. Amy é uma menina, e não é rica, influente ou poderosa. Será que tudo era um trote?

A partir daqui pode contar spoilers se você não leu o livro anterior. Confira a resenha do primeiro livro da série AQUI.

Amy Haskel agora é uma Coveira, tem até uma tatuagem secreta para provar. Ela espera a gloria e a influência da Rosa & Túmulo para compensá-la por todas as horas dedicadas a Sociedade, todas as confusões em que se meteu e todo o tempo em que deixou de estudar para participar das reuniões. Fora que perdeu seu namorado e se afastou de seus amigos.

Ela não consegue esquecer Brandon, seu melhor amigo que se declarou apaixonado por ela para logo depois lhe dar um fora... só porque ela não conseguiu ser exatamente fiel a ele, mas isto é outra história. Não que ela possa reclamar, o absolutamente, totalmente gato, George Harrison Prescott está sempre por perto e disposto a acabar com qualquer carência da moça. 

Agora ela precisa decidir sobre sua carreira e seu futuro, mas como Coveira, também é hora de fazer as novas convocações da Sociedade. Mas é ai que tudo começa a desandar, conflitos internos entre os membros da Sociedade, discussões bobas, e parece que a Rosa & Túmulo não é mais tão temida como antigamente, será que é culpa das mulheres que agora fazem parte da sociedade?

Por meio desta eu confesso:

A paranoia adora ter companhia.

E é ai que começam a chegar estranhos e-mails ameaçadores, um site divulga segredos da ordem e uma Coveira desaparece misteriosamente. Amy tem mais uma de suas teorias de conspiração pronta. Mas será que ela está certa? Nenhum membro da Sociedade está a salvo das suspeitas, mas eles parecem não levar muito a sério os seus temores.

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Eu confesso que gostei mais do primeiro volume da série, este livro é mais lento e a fórmula parece que será a mesma em todos os volumes: A Rosa & Túmulo cheia de problemas e a Amy salvando o dia; também acho que o fato de eu ter sacado logo o que estava acontecendo tirou um pouco do climax. O livro demorou para engrenar, mas mesmo assim tiveram vários fatores que eu gostei muito.

Primeiro porque ele tem muitos personagens, tantos que às vezes até confundo porque tem os nomes reais e os nomes deles dentro da sociedade. Mas isto é legal porque aos poucos vamos conhecendo melhor outros personagens, neste livro se destacam mais o George Harrison Prescott (Puck), a Jennifer Santos (Lucky) e até o Poe, desafeto da Amy no primeiro livro.

Outra coisa que gosto muitoé do clima de suspense que rola, das aventuras da protagonista para desvendar o que está acontecendo e do fato de tudo não ficar focado em um garoto, ou em um triângulo, como sempre acontece. Amy está muito mais interessada em seus estudos, na sua função de Coveira do que em Brandon ou no George.

Eu espero que o próximo livro mude um pouco o estilo da série, gostaria muito de me surpreender com ele. Mas mesmo reclamando um pouco deste volume a premissa é inovadora, adoro o humor ácido de Amy e sou fã da protagonista. Destaque também para a narrativa da autora, os livros são bem estruturados e não se perdem nos devaneios dos protagonistas, como ocorre em várias séries. Indico para todos que curtam um bom teen chick-lit. Leiam!!

Série Sociedade Secreta de Diana Peterfreund

In: http://www.dianapeterfreund.com

1. Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo (Secret Society Girl)
2. Sociedade: Secreta Sob a Rosa (Under the Rose)
3. Sociedade Secreta: Ritos da Primavera (Rites of Spring Break)
4. Sociedade Secreta: Escolhas de formatura (Tap & Gown)

Avaliação (1 a 5):

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Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo - Diana Peterfreund

PETERFREUND, Diana. Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo. 2 ed. Rio de Janeiro: Galera Record, 2009. 400p. (Sociedade Secreta, v.1). Título original: Secret Society Girl.

Por meio desta, eu confesso:

Esta série é imperdível e viciante!

Hoje vamos mergulhar no mundo exclusivo das sociedades secretas, com seus rituais de iniciação, seus segredos sórdidos e toda as lendas que surgem sobre suas influências. Bom, você vai descobrir que quando se trata da Rosa & Túmulo, infelizmente, a maioria das lendas são reais. Com vocês o delicioso Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo de Diana Peterfreund.

Vocês já ouviram falar delas, as Sociedade Secretas mandam nas Universidades dos Estados Unidos. Dizem que a maioria dos Presidentes foram membros de uma das Sociedades, que possuem grande fortuna e bens em todo o país. As sociedades mais famosas são para a nata da sociedade, para os alunos gênios ou para aqueles que tem muita influência lá fora.

Vocês vão acabar descobrindo que alguns destes boatos são verdadeiros e outros são teorias de conspiração exagerada. Mas na Universidade de Eli todos os alunos não viam a hora de começarem as convocações secretas e os rituais de iniciação das Sociedades. Fazer parte de uma Sociedade Secreta influente pode alavancar sua carreira depois de formado, abre portas e trás novas oportunidades.

Amy Haskel estava em seu terceiro ano na Eli e sabia que em breve as convocações começariam a ser enviadas, como editora da revista literária da faculdade ela tinha quase certeza que conseguiria uma vaga na Pena & Tinta, a sociedade literária sênior do campus.

Por meio desta, eu confesso:

Sou membro de uma das infames sociedades secretas do mundo.

Mas eis que ela recebe um estranho telefonema, marcando uma entrevista para a sociedade. Calmamente Amy se dirige ao local, esperando ver seus conhecidos colegas literatos.  E eis que tudo parece muito estranho, homens encapuzados, local mal iluminado, perguntas estranhas. A sarcástica Amy acha que se trata de uma brincadeira afinal a Rosa & Túmulo além de ser a sociedade mais elitizada e misteriosa do campus é exclusiva para homens.

Considerando que tudo só poderia ser um trote, afinal porque uma garota que veio de uma família simples e que apesar de ter um currículo exemplar não tinha nada que a destacasse na faculdade seria convocada para a melhor sociedade do campus? Impossível! E é assim que ela encerra sua entrevista:

“- Não consumo drogas, nunca fui presa e, pelo que ouvi dizer, não sou ruim de cama. Não que qualquer um de vocês vá ter a oportunidade de descobrir isso em primeira mão.”

E Amy ainda não está acreditando muito naquilo tudo quando é aceita (apesar do fiasco acima) e vai rumo a sua cerimônia de iniciação. Ela não era homem, nem rica, nem politicamente importante, mas mesmo assim pelo que tudo indica seria uma Coveira. E para piorar não podia contar nada para ninguém; o que abala sua amizade com sua melhor amiga Lydia e seu relacionamento com seu “quase namorado” Brandon.

Por meio desta, eu confesso:

Com o tempo, passei a gostar.

Logo após ser tornar formalmente uma Coveira ela percebe que sua vida nunca mais seria a mesma. Nada da calmaria de antes. Ela agora estava no círculo da odiosa e podre de rica Clarissa Cuthbert, do cara mais gostoso e galinha da faculdade George Harrison Prescott e até do filho do governador Malcolm Cabot. Era muita coisa para se adaptar.

Mas apesar das vantagens e novidades ela logo descobre que ser uma Coveira também pode ser muito perigoso.  E agora ela precisa decidir como agir quando uma conspiração tem grandes chances de destruir sua futura carreira.

“Eu, Amy Maureen Haskel, Bárbara-Assim-Chamada, por meio desta juro e devoto solenemente meu amor e afeição, lealdade eterna e fidelidade imoredoura. Pela chama da Vida e a Sombra da Morte, prometo apegar-me completamente aos princípios desta antiga ordem, favorecer seus amigos e prejudicar seus inimigos, e colocar acima de todas as outras as causas das Ordem da Rosa & Túmulo.”

Esta série me conquistou totalmente, cai de amores pelo livro e agora preciso ler logo as continuações. A leitura é rápida, deliciosa e divertida. Amy é uma protagonista muito engraçada, sarcástica e que não tem papas na língua.  Ela também vive fazendo listas sobre tudo, ri muito com as listas como a “Lista de pegação de Amy” entre outras.

A edição também é muito legal, cada capítulo é introduzido por uma destas frases “Por meio desta, eu confesso” e tem algumas confissões que te deixa doida para ler logo o capítulo em questão.

Vale destacar que este é um livro infanto-juvenil que conta a vida dos protagonistas na Faculdade e suas experiências e confusões nas sociedades secretas; o livro ganha pontos por deixar de lado o ensino médio e explorar os personagens em um meio mais adulto. Mas não leiam esperando mais do que isso, é um divertido juvenil no estilo teen chick-lit, não é um livro de suspense e mistério.

Quem gosta do estilo acho que vai amar tanto quando eu, os personagens são legais, a história é emocionante e cheia de reviravoltas. Tem romance, mas não é o foco principal do livro. Gostei muito de Brandon, Malcolm e George, espero saber mais sobre eles na continuação.

Com tanta série juvenil no mercado, se for para você escolher, esta com certeza está na minha lista de favoritas. E por meio desta, eu confesso: Super recomendado, leiam!

Série Sociedade Secreta de Diana Peterfreund

In: http://www.dianapeterfreund.com

1. Sociedade Secreta Rosa & Túmulo (Secret Society Girl)
2. Sociedade Secreta Sob a Rosa Under the Rose)
3. Sociedade Secreta Ritos da Primavera (Rites of Spring Break)
4. Sociedade Secreta: Escolhas de formatura (Tap & Gown).

Avaliação (1 a 5):

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