Viagem Literária: Traição mortal

ROBB, J. D. Traição mortal. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. 420p. (Mortal, v.12). Título original: Betrayal in death.

“Ele tirara o paletó. Sua camisa estava solta no colarinho, a gravata fora afrouxada e as mangas tinham sido arregaçadas. Havia algo, alguma coisa naquele jeito dele que sempre a atraía visceralmente.

Eve poderia ficar olhando para ele durante horas e, no fim, continuaria maravilhada com o fato de ele lhe pertencer.” p.313

Eu sempre falo que vou colocar essa série em dia, mas foi quase no início de 2018 que li Julgamento mortal e demorei para pegar o próximo da série para ler. Enquanto isso, por aqui, já estão lançando o trigésimo volume, um dia chego lá (tenho pavor da Editora Bertrand parar de lançar essa série #oremos). Sem mais, confiram o que achei de Traição mortal da J. D. Robb.

A resenha não contém spoilers sobre desdobramentos dos livros anteriores, mas fala sobre a vida pessoal dos personagens.

Nova York, primavera de 2059. Apesar de todos os avanços para que o homem possa viver mais, a violência ainda é uma das maiores causas da morte. Seja por qual motivo for: vingança, ganância, violência, loucura... nunca vai faltar trabalho para a força policial...

A tenente Eve Dallas estava em um dos muitos eventos sociais que era obrigada a ir ao lado do marido, Roarke. Apesar de achar tudo aquilo um porre, ela tentava. O evento do dia era um grande baile em homenagem a famosa atriz, Magda Lane. O clima muda, quando uma camareira é assassinada em um quarto do local, o Roarke Palace Hotel. A moça fora espancada, violentada, e por último, enforcada com um fio de prata.

Eve começa a investigação, e logo descobre que o assassino é um conhecido matador de aluguel, Sylvester Yost. Ele atua a anos, e nunca foi apanhado. E cobra caríssimo, o que faz da camareira apenas uma vítima da oportunidade. Outro assassinado é cometido, Eve logo chega a conclusão que o mandante quer atingir alguém importante, seu marido Roarke.

Eve começa então mais uma caçada, agora sabe quem é assassino, mas precisa prendê-lo e descobrir quem o contratou. Com a ajuda de sua fiel equipe, ela começa mais uma corrida contra o tempo.

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Esse começou mais sem graça, até porque começa imediatamente após o final do volume anterior, então nunca tem nenhum salto temporal. É sempre mais do mesmo, um assassinato, Eve começando a investigação. Ela e/ou Roarke quase sempre como alvos. As cenas sexuais diminuíram bastante, não sei se foi só nesse volume ou se será assim daqui para frente, isso até que eu gostei rs.

Depois o livro melhora bastante. Gostei de Peabody e McNab terem mais destaque. Summerset também aparece mais, adoro o personagem. Já Mira, Nadine, Mavis e Feeney, fazem apenas uma leve participação nesse volume. O romance é sempre muito bom, adoro o casal principal. Adoro Roarke e Eve entre tapas e beijos, sempre com algum desentendimento. Mas Eve tem amadurecido bastante, é legal de se acompanhar.

O motivo dos assassinatos e os envolvidos foi bem sacal, deu para imaginar que duas pessoas teriam culpa e o porquê dos crimes. Mas, apesar disso, o final me surpreendeu com os desdobramentos. Só achei tudo bem corrido, esperava mais do confronto contra o matador de aluguel.

Eu amo a série e me divirto muito com cada volume. Não vejo a hora de ler próximo, preciso é de tempo para tudo isso rs. Leiam!

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Série Mortal

In: http://www.jdrobb.com